quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Limpe o Lavabo


O guarda-chuva e sua inutilidade me acompanham.
Os pés molhados e um pensamento inquieto, ando.
A cidade é de agora é de garoa é de garotas tristes.
Nenhum gesto me condena, a pele rasgada, sim...

O romantismo soterrado, pós-modernismo se quer,
O mal do século é das meninas, sumir-se, comer-se.
Nenhum gesto poetiza os carros, perco sangue, sumo.
Resumo as políticas, socializo a dor, comunismo ardor.

O mal do século cospe o que sobrou, a chuva se molha.
Passos descalços, o barulho de buzinas, o silêncio...
Pratear minhas mãos, existe injustiça nos verbos, amar.
E a cidade é de agora, é de garoa que as garotas insistem.


By Camila Passatuto

7 comentários:

Anônimo disse...

Linda caminhada...

Anônimo disse...

meu , eu não gosto de poesia nem poema , mas eu tenho q adimitir q vc tem talento , ja esta nos favoritos

Jota disse...

o que seria esse mal do seculo???

Inez disse...

Lindo o poema, adorei.

Anônimo disse...

lindo o texto!

;*

J. R. disse...

A chuva ainda chove, molhada..

Renan Barreto disse...

Texto bacana. Gostei da parte "inutilidades do guarda chuva". Verdade rs

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