quarta-feira, 28 de novembro de 2007

*Sete Noites Sem Dormir*



Sinto nojo das banalidades decorrentes ao longo do dia,
Lutar para quê?
Enquanto meu suor se confunde com lágrimas
E minhas palavras exaltam intensa dissonância,
Você prostitui seus sentimentos com alegria.

Tentei reconstituir minha vaga percepção do mundo,
Percebi que os fracos ganharam espaço...
As roupas rasgadas seria meu espetáculo,
Mas não faz sentido recorrer à violência.

Perdeu-se por ai a verdadeira identidade dos sentimentos...
Hoje me alucinei mais um pouco,
Senti amor
Senti ódio
Senti falta
Só não senti vontade.

O meu nojo continua,
Talvez acabe quando vomitar para você as minhas revoltas...
Talvez acabe quando chorar abraçada ao vidro vazio...

Perdeu-se por ai a verdadeira identidade dos sentimentos...

By Camila Passatuto




"UMA MULHER QUE FAZ PENSAR"
Recebi um prêmio da Tati Mendes do Tomates Verdes Fritos, o selo "Uma mulher que faz pensar"
=)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

*Breve...mente*



Pensei que fosse o reflexo da luz do poste
E segui confiante passo a passo entre almas.
Juro que vi o azul em forma de lira, era mentira?
E juntei alguns amigos para uma reunião...

Embora não houvesse amigo nenhum em minha lista,
O amarelo estava diante da suposta agonia já mencionada,
Meus olhos percorriam o corpo daquela menina, era agonia?
Ela percebeu o meu erro de português e falou: conjugue amar.

Como resposta ao castanho e a suposta professora eu cuspi assim:
“Amo você, pois ele te amou, ela te amará, você não me ama, ama?”
Juro que o breve momento de insanidade cortou os lábios e a luz.
Pensei que fosse o reflexo da luz do poste, mas não havia o poste.

"Novamente de volta com as palavras vibrando,
O silêncio e as cores serão a minha inspiração, ou não?
Minha musa agora é um tom alucinante de um amarelo,
Meu português ruim permanece...e pensei que era o reflexo..."
By Camila Passatuto

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

*Passatuto...(crise de inspiração)*



Quero ser o mais comum dos seres...

não possuo a neura de me mostrar feliz quando estou triste,

nem quero ser diferente em meio à multidão..


Quero ser o mais comum dos seres...

mesmo assim há algo muito meu em tudo que é alheio...


Meu mel já se foi só restou em mim o zumbido das abelhas,

mesmo assim vou ser o mais comum dos seres...


O MAIS COMUM DOS SERES COM A MAIS COMUM DAS DORES...


By Camila Passatuto